25 de mar. de 2011

 
Eu entrei...
Me esqueci de perguntar se podia. Li os sinais sem pensar que, de repente, não era bem aquilo que estava escrito.
Invadi! Todas as placas me apontaram essa direção, todas as flechas me levaram a esse caminho.
Então, fui, cega, tateando. Ora me jogando com força, ora pisando macio, com medo, em terreno novo.
E agora?
Agora os sinais me dizem outras coisas, não existem mais flechas
indicando o caminho, terei de achá-lo por mim mesma.
As placas mudaram a mensagem. Nem sei se posso lê-las. Ficaram lá atrás, no caminho que já não existe.
Mas os sinais, esses sim são infalíveis.
Passíveis de erros somos nós, que os interpretamos da maneira que melhor nos satisfaz os desejos.
Os sinais estão mais claros agora que me permiti entendê-los da maneira como vem.
Agora, se me dão licença, preciso ir ...  o caminho de volta é sempre mais longo quando temos que achar por onde seguir!

Carol Viana (16/02/2011)

Why?

3 de mar. de 2011

                                Por quê? Por que está  tudo misturado aqui dentro? Um caleidoscópio de sons e imagens, lembranças e devaneios. Um mosaico de bocas e olhos. Um leque de cheiros e gostos ainda não desfrutados e bem conhecidos. Uma frase que costura dois momentos distintos, até guiar-se por um som que me leva até a outra margem.
                                O conhecido , o ausente, o que ainda virá, o que já passou, o que está passando. As ausências  confundindo-se entre si e chocando-se com presenças inesperadas e igualmente ausentes.
                            O intruso sem razão de ser, sem ciência da intromissão. O eterno sem saber ter  as terras invadidas, ignorante da perda de terreno. E a terra ressentida sem dar frutos . Terra de ninguém?

                                
                           
 

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