Eu entrei...
Me esqueci de perguntar se podia. Li os sinais sem pensar que, de repente, não era bem aquilo que estava escrito.
Invadi! Todas as placas me apontaram essa direção, todas as flechas me levaram a esse caminho.
Então, fui, cega, tateando. Ora me jogando com força, ora pisando macio, com medo, em terreno novo.
E agora?
Agora os sinais me dizem outras coisas, não existem mais flechas
indicando o caminho, terei de achá-lo por mim mesma.
As placas mudaram a mensagem. Nem sei se posso lê-las. Ficaram lá atrás, no caminho que já não existe.
Mas os sinais, esses sim são infalíveis.
Passíveis de erros somos nós, que os interpretamos da maneira que melhor nos satisfaz os desejos.
Os sinais estão mais claros agora que me permiti entendê-los da maneira como vem.
Agora, se me dão licença, preciso ir ... o caminho de volta é sempre mais longo quando temos que achar por onde seguir!
Carol Viana (16/02/2011)