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Das dores que não podemos curar.....
13 de out. de 2011
Dói em mim e eu posso chorar... dói em mim e eu posso cantar até que o som da minha própria voz em melodia acalme as batidas violentas no meu peito. Se dói em mim, posso estender a mão e pedir a um passante que me empreste um pouco do seu calor.
Dói em mim e me rebelo até que encontre um remédio que ao menos estanque até o sangue parar de sair. De chá de ervas a abraços fraternos e colos de mãe. Dói em mim e clamo aos céus para que o alívio venha em tempo.
Dói em mim e consigo mensurar a intensidade com que me atinge cada golpe, o quanto consigo ou não revidar para me defender.
Mas não... dói fora de mim. Dói fora do meu alcance... Dói onde as minhas lágrimas não tem efeito catalisador. Dói onde meu canto não pode penetrar, balsâmico e renovador. Dói onde uma mão estendida não consegue aplacar o frio que vem da alma.
Dói onde não há defesa para golpes que não se tem ideia do tamanho e intensidade. Dói onde colos, chás de ervas e alívio dos céus não surtem efeito.
Dói em você... e é aí que dói em mim.
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Imagem Google |
Dói em mim e me rebelo até que encontre um remédio que ao menos estanque até o sangue parar de sair. De chá de ervas a abraços fraternos e colos de mãe. Dói em mim e clamo aos céus para que o alívio venha em tempo.
Dói em mim e consigo mensurar a intensidade com que me atinge cada golpe, o quanto consigo ou não revidar para me defender.
Mas não... dói fora de mim. Dói fora do meu alcance... Dói onde as minhas lágrimas não tem efeito catalisador. Dói onde meu canto não pode penetrar, balsâmico e renovador. Dói onde uma mão estendida não consegue aplacar o frio que vem da alma.
Dói onde não há defesa para golpes que não se tem ideia do tamanho e intensidade. Dói onde colos, chás de ervas e alívio dos céus não surtem efeito.
Dói em você... e é aí que dói em mim.
Entender... é preciso?
3 de out. de 2011
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Imagem Google |
Entender de anatomia, é preciso?
Decorar a geografia, sentir os relevos
Na ciência do tato suavizar teus pelos
Degustar o agridoce em paladar refinado.
Entender de poesia, é preciso?
Sussurrar atos desconexos
Cometer pecados linguísticos
Descabelar teus versos
Entender de boemia, é preciso?
Vagar ausente em cada sonho quente
Nas ladeiras íngremes do teu baixo ventre
Repousar aflita no calor latente.
Escrito em janeiro de 2011. Quando eu ainda queria entender...
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